O estoraque é uma resina preciosa conhecida por suas propriedades medicinais e aromáticas. Extraído de árvores específicas, o estoraque tem sido historicamente valorizado por suas propriedades anti-inflamatórias e cicatrizantes, sendo frequentemente incorporado a medicamentos tradicionais e produtos de cuidados com a pele. Além de suas aplicações terapêuticas, o estoraque desempenha um papel essencial na indústria de perfumaria e na criação de incensos, contribuindo com sua fragrância única e duradoura. 

Sua presença é profundamente enraizada em práticas espirituais e rituais, sendo associada à purificação e à elevação espiritual ao longo da história. Assim, o estoraque não apenas oferece benefícios tangíveis para a saúde, mas também enriquece experiências sensoriais e espirituais, consolidando-se como uma resina versátil e reverenciada em diversas tradições e culturas. Continue a leitura para saber mais sobre o surgimento do estoraque!

História do estoraque

Geralmente podemos dividir as resinas e ervas aromáticas usadas em defumações e incensos: aquelas provenientes da Ásia ou África – usadas desde civilizações antigas e trazidas como especiarias ou produtos nobres por europeus; e aquelas vindas das Américas, usadas por aqui desde povos ancestrais e hoje inseridas em nosso cotidiano.

A história do Estoraque é um pouco diferente…  Há, na verdade, duas espécies semelhantes dessa erva. Uma delas é originária da Ásia Menor – lugar onde vivem os povos armênios, curdos e de origem turca. Esses povos, hoje presentes em países como Armênia, Geórgia, Turquia e algumas ilhas do Mediterrâneo, como Chipre e também ilhas gregas mais distantes, utilizam a erva em rituais e no cotidiano desde civilizações pré-helênicas. 

Ali, nessa região, surgiram as primeiras cidades do mundo, na atual Turquia, cerca de 8 mil ou 9 mil anos atrás. Contudo, o Estoraque também é encontrado em uma variedade similar na América Central – México, Honduras, Guatemala, El Salvador… ali floresceram algumas das primeiras civilizações avançadas das Américas, séculos antes da chegada dos europeus. 

Há algo em comum, entretanto. O Estoraque sempre foi uma erva “urbana” – utilizada por civilizações que construíram as primeiras cidades nas regiões que viveram, e usavam o óleo produzido a partir da resina por seus poderes curativos e medicinais, mas também para aliviar o estresse e o peso do cotidiano. 

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A Origem dos Incensos

Combate a infecções e doenças 

O uso medicinal do estoraque no combate a doenças e infecções de natureza diversa tem uma explicação muito simples. Em ambos os casos – na resina produzida a partir das plantas americanas e asiáticas – o estoraque é na verdade conseguido a partir de secreções e exsudações que o caule da planta dessa espécie exala para combater infecções e agentes patogênicos. 

As resinas obtidas são purificadas com solventes voláteis e através da destilação a vácuo, e posteriormente usadas como fixadores em perfumes, como exaltador de aromas ou também em defumação e incensos. Seu aroma doce e floral é surpreendentemente agradável, discreto, porém de grande permanência. 

Na China, é usado contra tosses, resfriados e infecções cutâneas, enquanto na América do Norte, é comercializado em xaropes que combatem disenterias e diarréias. Incensos com o estoraque efetuam a limpeza de ambientes, expulsam e eliminam organismos patogênicos e energia estagnada. 

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Inalada, a essência do estoraque alivia congestões e acelera a reação do organismo a infecções do trato respiratório – se você estiver tossindo e espirrando, essa é uma boa opção para perfumar a sua casa. Muitos ainda utilizam a erva para ativar capacidades intelectuais, melhorar a memória e o raciocínio. Misturado a ervas como a mirra, o estoraque também foi e é amplamente utilizado como protetor de ambientes – aqui no Brasil contra o infame mau olhado, mas também contra energias negativas de todas as naturezas. 

O Estoraque era parte da composição do Incenso Puro do Altar do Tabernáculo, que Deus pediu para que Moisés queimasse simbolizando a oração do Sacerdote e de todo o povo. Seu aroma doce e surpreendentemente agradável, ativa as nossas memórias devocionais, ancora a energia da prosperidade, abundância, proteção e da sexualidade sagrada encontrada nos ritos de intimidade para alcançar estados elevados de consciência. 

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